O andar apressado galgando metros,
A moça na janela arregaça dentes amarelados,
O cachorro late enforcado na coleira,
O sujeito anda, caminha numa quase carreira.
Não conhece o destino, aonde chegar,
Observa a aquarela de vida ao seu redor,
Não para, continua, sem saber por temor,
Percebe, apenas, que algo virá.
Objetos diretos lhe acenam alegres,
Os indiretos lhe olham enviesado,
Onde andará o verbo entrementes?
A moça fecha a janela em estampido,
O cachorro urina nas sementes,
O sujeito continua calado!
Cristiano Melo, 14 de Setembro de 2009.
algo virá com as nuances da aquarela que vc deseja
ResponderExcluirBelo Poema Cris
vc é um Show pra mim
abju
Que lindo comentário minha Diva querida.
ResponderExcluirVc tb me é muito muito show.
bjos
Belo poema! Muito bem escrito, Cristiano... Parabéns :)
ResponderExcluirObrigado Tita,
ResponderExcluiro apoio de vocês tem sido muito importante.
abração