segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sujeito

O andar apressado galgando metros,
A moça na janela arregaça dentes amarelados,
O cachorro late enforcado na coleira,
O sujeito anda, caminha numa quase carreira.

Não conhece o destino, aonde chegar,
Observa a aquarela de vida ao seu redor,
Não para, continua, sem saber por temor,
Percebe, apenas, que algo virá.

Objetos diretos lhe acenam alegres,
Os indiretos lhe olham enviesado,
Onde andará o verbo entrementes?

A moça fecha a janela em estampido,
O cachorro urina nas sementes,
O sujeito continua calado!

Cristiano Melo, 14 de Setembro de 2009.

4 comentários:

  1. algo virá com as nuances da aquarela que vc deseja

    Belo Poema Cris

    vc é um Show pra mim

    abju

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  2. Que lindo comentário minha Diva querida.
    Vc tb me é muito muito show.

    bjos

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  3. Belo poema! Muito bem escrito, Cristiano... Parabéns :)

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  4. Obrigado Tita,
    o apoio de vocês tem sido muito importante.
    abração

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