sábado, 4 de julho de 2009

Ingenuidade

Ingênuo, responde ao adulto
Com a criança imatura
Chora por algo além...

Fatos que transportam,
Do hoje a uma era.

Esfrega!

Faz chover na sua palma,
Ora a sorte fétida.

Lacra calabouços escancarados,
Qualifica.

Com a linguagem,
Língua!

Verbaliza o guardado,
Com maturidade,
Sem distração.

O que se foi, não é
O que é, se irá.

Não confunda
O poço raso que se afogam
Seus pares insanos...

Independencia já!

Cristiano Melo, 04 de Julho de 2009.

5 comentários:

  1. Profundo também meu querido, gosto de quando vc entra lá no fundo (mergulho nas águas também, rs)
    seus poemas ficam com uma cor especial. beijo e obrigada pelas últimas palavras, me deixou feliz.
    >^:^<

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  2. Ingenuidade de adulto e coragem da criança indignada com a insanidade rasa.

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  3. Temos dentro de nós a criança ingênua, o ser adulto forte, o velho ranzinza: Todos vivos e manifestos. Amalgamados somos... E isto é muito bom.
    Beijos. Cris!

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  4. Independencia sem herança, sem passado ...só o futuro aquele ainda nem traçado

    Cris. Bom sentido nas palavras...
    bju

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  5. Opa... Muito bom!
    Cristiano já disse várias vezes que teus escritos são diferentes e como a Van... Tu usa palavras que se tornam tuas! ótia poesia.
    Abraço

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