sábado, 31 de julho de 2010
Hipertensão
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Mentiras
"As mentiras despidas de qualquer imaginação são as mais verdadeiras.
Mentem em simplicidade, afirmando simplesmente, enquanto mentem."
Morte
desejo, falta de controle de si e ignorancia, dando movimento ao ciclo)
O medo acompanha o ser desde seus primórdios,
Não há o que fazer da biológica sorte
terça-feira, 27 de julho de 2010
Veneno
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Mente humana
domingo, 25 de julho de 2010
Sábado
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Natureza cinzenta
Céu azul de nuvens brancas,
Folhas caídas removidas ao vento,
Silêncio na rua e estrada.
Ar rarefeito e entorpecente,
Fagulhas que aguardam o fogaréu
Paralelepípedos sabiamente inertes.
O momento certo para ser o que se é
Mostrar ao mundo sua verdadeira face
Junto aos elementos terrestres.
É chegada a hora, camarada
De soltar fogos ao céu,
Sem a sapiência das pedras.
É chegada a hora, desvairada
De atear fogo ao seu mundo
E dele viver de cinzas.
Cristiano Melo, 23 de Julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Amizade
Há anjos, disfarçados de humanos
Que entram em nossa vida sem alarde
Mas logo se faz amizade
Durante as sequelas dos anos.
Há demonios, disfarçados de anjos
Que entram em nossa vida com alarde
Insinuam uma amizade de arcanjos
Até apunhalar sua amizade.
Diferenciá-los é complicado,
Como o é aceitar o metal enferrujado
Enterrado até a sua alma,
Enquanto seu real amigo pede calma.
A sorte é aleatoria, pode-se contar a estoria
Em particular de uma grande amiga
Que me fez acreditar que vale a trajetoria
Em tempos imemoriais de tão antiga.
Suas asas de anjo afagam minhas feridas
Sua palavra contundente, doce e amarga
Conduzem-me a um mundo de fadas
Humanas coloridas de uma doce amiga.
Serei seu amigo enquanto me for permitido,
Limitado pelo tempo, ou outra estoria...
Mas, com você, sinto-me protegido,
De toda aquela conhecida escoria.
Cristiano Melo, 23 de Julho de 2009.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Sociedade ou pocilga?
Sociedade de porcos com dentes afiados,
Cauda alongada e patas de elefante,
Focinho empinado e pele perfumada,
Boca arregaçada em medonho sorriso.
Escarafuncham na pocilga agitados,
Hora da “xepa” e encontrar um tomate,
Estragado e podre, conservado em calda,
Tanto faz ao suídeo em seu paraíso.
Renovam seus parceiros, em transe, alucinados
Desovam o sentimento descartável do abate
Enquanto, sorrindo, desafiam a estrada.
Por um momento, antes do fio da navalha, caído.
Pensa, sou diferente, não sou porco alienado,
Meus amigos me alimentam quando não tem abacate
Afinal sou de meu gueto camarada
E não posso fugir de minha doente natureza, puído.
Cristiano Melo, 21 de Julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Insensatez doidivanas
Torpes Afetos
Inspiro doces palavras,
Torpes afetos.
Pensamentos inconsistentes
Criam-se e se fortalecem
Na cabeça dessa fantasiosa medusa,
Cobras ludibriosas!
Imano doenças,
Acaricio doentes,
Enlouqueço!
São permaneço
Com esforço.
Desde infante,
Loucos insanos
Tropeçam em meu carinho,
Parabolica de dementes que me tornei.
Não seria diferente dessa vez,
O mesmo mecanismo:
Aproximação,
Dedicação,
Ilusão,
Traição
Da verdade pirada
Nunca existida...
Ave mentira!