sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A chuva e o olhar



Para Cris Caetano


Lá fora a chuva não para
Aqui no peito o Sol brilha.

Quando meu olhar cruzou o teu
Verde-Castanho
Muito aconteceu.

As águas da chuva, estranho,
Aqueceram o herói adormecido
Tateante pelo ser amado.

De tantas batalhas com dragões
Entrega-se ao verde olhar,
Que brilha imensidões
Sob a chuva a aumentar.

E, a cada gota d’água,
No rosto desses errantes,
Se constroi um amor sem míngua
A estimular os futuros amantes.

Que venha a água da chuva
O suor e o desafio de prever
O sofrimento que não se quer
No Verde-Castanho do lar.



OBS.: na fotografia olho de Diana Melo, minha irmã.

6 comentários:

  1. Nossa, é lindo demais, Cris. Obrigada!
    Não há chuva que arrefeça um sentimento tão bonito.

    Beijos

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  2. Imagine um verde cor esmeralda! O verde mais lindo que existe!

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  3. Cris,

    Você merece minha querida.
    Que a chuva lave as impurezas da alma!

    beijos

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  4. Caro Machado,

    Imaginei, imagino, e vejo!

    Obrigado, abraços

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  5. que lindo Cristiano, me toca tanto, que não há q comentar

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  6. Oi Mari,

    Que bom vê-la por aqui no Braços Abertos, seja bem-vinda
    Fico muito feliz que tenha gostado
    beijos

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