Há justiça quando julgamos?
O juizo do alicerçado pensamento,
É justo?
Apontamos facilmente os culpados,
Rejeitamos tacitamente erros,
Justiça das próprias entranhas
Sem esperanças.
A sorte nos leva a caminhos de conhecimento,
Pre-julgamentos,
Pre-conceitos,
Concebidos à luz da razão.
O dedo em riste
Aponta o algoz.
Jamais, na conhecida capacidade de se vitimizar,
Dedar a si.
Numa lide,
Comuns desafetos ocorrem,
Juizos de valores escorrem,
Dor colide.
Explosões de sentimentos,
Julgamentos,
Não há justiça
Só carniça!
Sociedade que se constroi,
Que se julga juiz
Por ser vitima
Não doi.
Não em mim,
Em quem julga.
Só em ti,
Cadafalso a espera.
Como ser justos
Com juizos e julgamentos?
Não há como!
Talvez, ó sim, talvez!
As reticencias desta afirmação
Possam ser, pelo menos uma vez,
Postas a franca apreciação.
Não me serve,
Não te serve,
Não nos serve,
Só nos apodrece!
Sejamos justos sim,
Sem julgamentos,
Sem soberbos pensamentos.
Fantasias utopicas
De uma sociedade
Em transformação:
Justiça que vem do coração.
Cristiano Melo, 18 de Setembro de 2008.
HENRY DAVID THOREAU - depois de ler sua obra, nunca mais alguém será a mesma pessoa ...
ResponderExcluirLembrei dele, lendo seu belo trabalho.
abraço !
Nossa Ivan, quanta honra lembrar de Thoreau com meu poema, agradeço o seu apreço
ResponderExcluirConcordo com você
Forte abraço