Chica, ó menina de piercing na sobrancelha,
Tu és bela e de uma profunda nostalgia
Que escondes com o olhar sorridente.
Mas eu te vejo Chica,
Sim, te vejo, e entendo menina,
Que tu tiveste teus percalços e caíste.
Tu que tens o cabelo pintado, as unhas esmaltadas,
Tatuagens em tua alva pele, ó Chica,
Não percebes que te percebo?
Sim, te acompanho, mesmo quando desligas o telefone
Fugidia do mundo e do cotidiano.
Não te perturbes, por favor, me aceite.
Dá-me tua mão e ouvidos
Deixa que te mime um pouco
Durma em meus braços e suavize os vincos da testa.
Por um momento, Chica, que seja um segundo apenas,
Permita-me afagar teu ser iluminado
Que percebo em ti mais que em qualquer outro ser.
Aceita-me Chica, sim eu te vejo!
Cristiano Melo, 08 de maio de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua impressão