Temer o fim do amor que lhe arrouba o afeto
Nada traz à sua liberdade de concreto.
Temer a dor na carne lancinante
Não aplaca a sensação perpetrante.
Temer a despedida impregnavel da lágrima jocosa
Não limpa a saudade por si consutosa.
Temer a morte do ser querido
Não a afastará do ato consumado.
Temer o passado e o futuro
Não traz paz ao presente.
Se à propria sorte lhe é reservado a morte,
Não há consistência no temer!
Cristiano Melo, 01 de Setembro de 2008
Viver com temor é viver sem gosto!!!! Quero não!!!
ResponderExcluirTemer , temer, tremer...umas boas marteladas pra povocar aberturas nesses muros de medo. De mesmo!
ResponderExcluirTem jeito não, Cristiano, mete a cara.
Todos temem algo, mas lá no fundo não faz sentido... Nunca se sabe o dia de amanhã não é mesmo?
ResponderExcluirAbraço
Carpe dien, meu querido Cris! Sem medos. Bjos, Grauninha
ResponderExcluirMax,
ResponderExcluirQuanto tempo, e a estória dos roteiros coletivos? Querendo ou não, temer faz parte do humano...rs
abração
Bea,
ResponderExcluirmeter a cara é fácil, dificil é recompor os maxilares....rs
Obrigado querida, compreendi o que quis dizer apesar da brincadeira e é exatamente o que quis chamar a atenção no poema, quebrar os receios e a imobilidade advindos de tais sentimentos, ou seriam emoções?
beijos
Tita,
ResponderExcluirisso mesmo, temer é humano, mas não podemos ficar congelados com isto. Como a Bea bem colocou, meter a cara é o que se pode fazer...
obrigado
abraços
Grauninha,
ResponderExcluirCarpe Diem, sim para todos nós que insistimos em não temer...
beijos e obrigado