terça-feira, 26 de maio de 2009

Temor

Temer o fim do amor que lhe arrouba o afeto
Nada traz à sua liberdade de concreto.

Temer a dor na carne lancinante
Não aplaca a sensação perpetrante.

Temer a despedida impregnavel da lágrima jocosa
Não limpa a saudade por si consutosa.

Temer a morte do ser querido
Não a afastará do ato consumado.

Temer o passado e o futuro
Não traz paz ao presente.

Se à propria sorte lhe é reservado a morte,
Não há consistência no temer!


Cristiano Melo, 01 de Setembro de 2008

8 comentários:

  1. Viver com temor é viver sem gosto!!!! Quero não!!!

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  2. Temer , temer, tremer...umas boas marteladas pra povocar aberturas nesses muros de medo. De mesmo!
    Tem jeito não, Cristiano, mete a cara.

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  3. Todos temem algo, mas lá no fundo não faz sentido... Nunca se sabe o dia de amanhã não é mesmo?
    Abraço

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  4. Carpe dien, meu querido Cris! Sem medos. Bjos, Grauninha

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  5. Max,
    Quanto tempo, e a estória dos roteiros coletivos? Querendo ou não, temer faz parte do humano...rs
    abração

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  6. Bea,
    meter a cara é fácil, dificil é recompor os maxilares....rs
    Obrigado querida, compreendi o que quis dizer apesar da brincadeira e é exatamente o que quis chamar a atenção no poema, quebrar os receios e a imobilidade advindos de tais sentimentos, ou seriam emoções?
    beijos

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  7. Tita,
    isso mesmo, temer é humano, mas não podemos ficar congelados com isto. Como a Bea bem colocou, meter a cara é o que se pode fazer...
    obrigado
    abraços

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  8. Grauninha,
    Carpe Diem, sim para todos nós que insistimos em não temer...
    beijos e obrigado

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