Fotografia de Alex Melo, todos os direitos reservados
A beleza que posso encontrar em teus olhos
É a feiúra que o teu marido vê ao deitar
O sonho que teu filho traz com o desenho
É o receio que este sente em não te agradar
O poema bem escrito que tu pensas ter feito
É a estranheza que o leitor consegue captar
Tuas notas ao violino acariciam os anjos
Enquanto desagrada o vizinho pagodeiro
Sim, vês? Tu és, sim, sem dúvidas
A beleza em olhar, sentir, escrever, tocar e tantos mais
Para mim, és a pura beleza, estátua grega
Que a ignorância macula e corta, aniquilando tua alma
Continue forte em tua essência, não sucumbas
Às diferentes realidades, completas verdades zaroias
Cada um vê com o olho que tem, com a catarata merecida
Mas a tua beleza, a tua arte, há de ser perene ao tempo, querida
Erga a cabeça quando te cortarem na cela da tortura
É lá que enfrentarás a tua própria realidade, postura
Defenda tua própria prole, guerreira cotidiana
O oráculo só te traz a sorte dele, não a tua
Caso pereças minha deusa da beleza divina
O homem simplesmente desaparecerá da terra
Com o olho que não vê a realidade distinta
É a merda que o cobrirá de vez por própria sina.
Parabens maninho, como sempre nos dando prazer ao ler seus poemas. Essas distinções que vc cita combinadas com as rimas estão simplesmente demais!
ResponderExcluirCombinadas à sua bela fotografia, aí sim, ficou demais.
ResponderExcluirObrigado Leleco, por, gentilmente ceder as suas fotografias ao meu blog, e por comparecer com seus comentários
Uau Cris! Curti muito! E as vezes pensamos algo e os outros nos enxergam de uma maneira totalmente diferente. As vezes não achamos o olho correto para nos ver!
ResponderExcluirAbraços
P.S. viu minhas DM, sobre distribuição? Me envia e-mail
Tita,
ResponderExcluira tal da relatividade da realidade.
Fico grato com seu gentil comentário, minha leitura foi essa (rs).
Bem, desculpa a gnorãnça, o que é DM?
meu e-mail está sequestrado provisoriamente, espero, ainda não paguei o resgate dele, e estou usando o crisom31@gmail.com
abração