sábado, 9 de outubro de 2010

Da sacada


Fotografia de Alex Melo, todos os direitos reservados


Com a participação de Saulo Almeida no último terceto




Da sacada, vejo os transeuntes
Tagarelices e gestos frívolos
Escondem sua solidão antes
Que a morte desperte a foice, tolos!

Adornados com as máscaras duras
Usufruto conseguido da sorte
Couraças presas em perucas
Ricas ou pobres, guardada morte.

Desde o pulo daquela sacada,
Morri para o costumeiro dado
Rolado pelo Tempo sem fada.

Nascimento urge em silêncio tato
Moscas vis-à-vis o nauseabundo
Fantoche cego mundano em vida. 




2 comentários:

  1. O que posso comentar sem parecer miguxa ou que estou puxando o saco? kkkkk Adorei, Cris! Palavras fortes, densas... Adorei a imagem que surgiu em minha cabeça, lendo tua poesia!
    Abraços

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  2. Queéisso Tita?
    Tu?
    miguxa?
    Pra quem te conhece, sabe que não é bem assim.rs
    (olha estás usando muito o X da Xuxa, kkkkkkk)
    Obrigado pelo comentário, engraçado que ao escrever este soneto (e este é mesmo, contei certinho) me veio a imagem antes e pah, taí. Gostei do resultado final.
    brigadú kkkk
    Abração

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