Poema transformado em soneto com o título "Depressão"
É uma dor na alma desconhecida
É uma dor na alma desconhecida
Humano algum consegue explicar
Nem o especialista mais perspicaz
Ou a espiritualista mais lida.
Da beirada do penhasco farto
Abismo que espreita como animal,
Cedro frondoso com raízes grato
Fenece à trepadeira bestial.
Consome a alma em derradeiro sopro
Leva o mais forte ao pulo implacável
Ao pote de tóxico o mais fraco.
Robótico lobotomizado
É ser para a sociedade viável
Funcional sem dor hoje saudável.
Cris,
ResponderExcluirA dor é sempre conhecida... Cabe a nós exorcizar o que nos consome e deixar de lado o que não podemos resolver.
Porque o pôr do sol vale a pena... As formigas com sua mania louca andando em fila... Valem a pena. Olhar para o céu ao amanhecer e respirar é o que vale a pena. -- Cada pedaço de vida, vale a pena!
Abraços, Cris! Bom feriado ;)
Tita,
ResponderExcluiradorei seu comentário,
Nem mesmo sendo doce, consegue ser piégas (risos)
o exemplo das formigas me deixou rindo até agora e me inspirou a escrever o próximo poema, pois em nossas tantas interações com nossos amigos poetas "malucos" surgem frases tão interessantes que as vezes deixamos passar e acho uma penas, deveríamos guadar numa espécie de caixinha de ideias de "malucos poetas", ou algo semelhante.
Obrigadão
e espero que não se aborreça por lhe dedicar o próximo poema (pois acho que ele ficou mais tantan do queo habitual.rs)
:)
Gostei Leticia!!! "A dor é sempre conhecida... Cabe a nós exorcizar o que nos consome e deixar de lado o que não podemos resolver" Nossa, uma frase minha!! Esse eh caminho certo pra lidarmos com a dor...pois ela sempre estará por perto, cabendo a nós lidarmos com ela de forma didática,rss..caso nao consigamos entendê-la, ligamos o FODA-SE, e seguimos em frente, sempre em frente, igual as formigas com seus afazeres! Adorei Leticia!;) Bjao irmão
ResponderExcluirLeleco,
ResponderExcluirlegal o comentário da Tita mesmo, e vc foi bem em cima do que eu gostei e apreendi pra mim. mas vcs dois sabem, a escrita é livre (rs) e pra mim, no soneto, ela é desconhecida sim, pois quem sofre de depressão, por mais que busque os motivos, o "start", nem sempre é possível dissecá-la, como é tão difícil para os que estão por perto compreenderem que um deprimido, na maior parte das vezes, simplesmente sente a dor, sem conhecer o início, e como uma trepadeira que cresce a ponto de consumir uma grande árvore, o máximo que se consegue é explicar por meio de metáforas, tais dores, sem conhecer o inincio, a causa. Química, psicológica, comportamental, tudo se torna simplório, ao ser que sente a dor da depressão.
Recomendo a leitura de "O Demônio do Meio-Dia" de Andrew Solomon, uma anatomia da depressão.
abraços aos dois e adoro ver minha família interagindo com meus amigos
Cris