domingo, 14 de novembro de 2010

Esperança

Num sussurro
Ouço a sua batida
Cada vez mais forte

Regala o fogo do peito
Guarnecido apagado há tempos
Bastou um lampejo, um realejo

Já não se furtava da realidade
Esbaldava-se na solidão de muitos
Corria insone e ansioso sem rumo

Eis que a vida lhe joga no colo
Algo tão forte quanto o que removera
Surge mais uma vez, o anjo da esperança


8 comentários:

  1. Eles sempre chegam, Cris. Estão sempre por perto. Nós, com nossos olhos míopes nem sempre podemos vê-los. Tão bom ler um poema de esperança... Beijos.

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  2. Temo em dizer que a esperança é fruto de muita perseverança. De uma crença cega numa fé à beira da morte!

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  3. Nydia,
    diria que somos quase cegos em nossa miopia, mas há outros sentidos, que podemos utilizar, a inspiração é uma delas. Esperança, o que seríamos sem ela?
    beijos

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  4. Grande Rod, seja bem-vindo,
    concordo com a sua colocação. A esperança pode ser relegada durante toda a vida, como um nada, e por pura ignorância, rebuscada na fé cega, principalmente à beira da morte.
    Ou ainda, como escrevo poemas mais soturnos, a esperança seria apenas um véu fino que buscamos nos agarrar diante de um precipício!
    Obrigado
    Abraços

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  5. E dá para viver sem ela, Cris?
    Deixa ela entrar, receba-a com festinhas, um copo de vinho, agrade-a muito para que ela não parta.

    Beijos

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  6. Cris,
    Como sempre fofa em seus comentários, e já ue seduzir a esperança? risos
    Adianta não, ela tem vida própria, ou morte própria, ou as duas coisas, sei lá.
    Mas o romantismo de pensar que poderíamos fazer tal empreitada, traz um quê de esperança... Esperança?! Eita, então pode ser plausível.

    beijos

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  7. A Esperança é um alimento necessário,eu a tenho!! Acho que até demais (rs)! O que as vezes me coloca na condição do personagem Poliana (lembra?)na visão de algumas pessoas. Mas prefiro acreditar do que afundar nesse abismo que nos separa da nossa essência. Quem sabe uma pequena mudança aconteça ao meu redor a partir da minha fé. Um abraço, Silene

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  8. Oi Silene,
    mais uma vez seja bem-vinda.
    Cada um tem a sua maneira de encarar as nossas máscaras, a esperança, acredito, é uma espécie de cola(que cola ou descola) as nossas máscaras, permitindo que nossas essências surjam naturalmente. Espero que nossas esperanças sejam atendidas
    :)
    obrigado

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