Barras espreitam seu reflexo vão
Algazarra de livres aves soltam
Algazarra de livres aves soltam
Rachmaninov, sensível ao tom; brotam
Da melodia o sonho de perdão.
Em sua jaula, são, bebe café,
Há rachaduras vivas pela xícara;
A luz natural pouca mostra a cara;
Mais um cigarro em meio a sua fé.
Da melodia o sonho de perdão.
Em sua jaula, são, bebe café,
Há rachaduras vivas pela xícara;
A luz natural pouca mostra a cara;
Mais um cigarro em meio a sua fé.
Ter uma quitinete bem alugada,
Olhar por entre as firmes pretas grades
Esperança, café, música e guarda.
Tom solitário das grandes cidades
Enjaulados alegres na sacada:
Morfina alienada, humanidades.
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