domingo, 7 de novembro de 2010

Vida Iludida

Dentes esburacados emolduram,
A ignorância ganha, ser furtado.
Convive ensimesmado com o passado,
Olha o futuro com olhos que marejam.

Prefere a prisão da fé a ser livre:
Taboa de salvação, ainda mais cego;
Mazelado a curado pelo ego
Do pastor evangélico sem timbre.

Sonhava aquela vida que não era,
Ordenhava cavalos como ovelhas
Fantoche boquiaberto ao meio-dia.

Vivia da ilusão triste que era,
Iluminado ser pelas centelhas
Morre azedo com a torpe ignorância.


2 comentários:

  1. Poxa Cris, envie cinco poeminhas para o Poesia todo Dia deste ano. fiodeariadne.blog@gmail.com

    Abrs e bom domingo

    ResponderExcluir
  2. Poesia contundente a sua...

    Adoro isso!

    Abraço!

    ResponderExcluir

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