Dentes esburacados emolduram,
A ignorância ganha, ser furtado.
Convive ensimesmado com o passado,
Olha o futuro com olhos que marejam.
Prefere a prisão da fé a ser livre:
Taboa de salvação, ainda mais cego;
Mazelado a curado pelo ego
Do pastor evangélico sem timbre.
Sonhava aquela vida que não era,
Ordenhava cavalos como ovelhas
Fantoche boquiaberto ao meio-dia.
Vivia da ilusão triste que era,
Iluminado ser pelas centelhas
Morre azedo com a torpe ignorância.
Poxa Cris, envie cinco poeminhas para o Poesia todo Dia deste ano. fiodeariadne.blog@gmail.com
ResponderExcluirAbrs e bom domingo
Poesia contundente a sua...
ResponderExcluirAdoro isso!
Abraço!