sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Poema Triste

Amor à primeira vista existe,
A correspondência é que não!
De dentro puxei um poema triste
E dele fiz uma bela canção.

Ouvi agrados que me deste
Na alegria daquela paixão.
Deixei-me crer inconteste.
Percebi tarde, era pura solidão.

Do amor que poderia cantar,
Do poema triste que virou melodia,
Não sobrou nada para consolar.

Chorava a paixão derretida de dia,
Enxugava as lágrimas com o penar.
Não sobrou nada, além desta triste poesia.

6 comentários:

  1. Ah, sobra sim... depois da onda pesada, vem a onda zen, como bem escreveu Seu Jorge. Mas durante um tempo a gente não vê nada além da dor, só que uma hora acalma mesmo quando o amor permanece.

    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Cris 1 (hahaha-somos os cris[es]),
    concordo, se for um só, não é amor, é sofrimento, e dos mais fortes!
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Cris 2,
    Concordo também, a impermanência nos ajuda nisso. bom é ficar atento, respirar e esperar.
    beijos

    ResponderExcluir
  4. Acalma? Tanto tempo já passou... Tanto...
    E continua mar revolto. E continua dor!

    [Karina, ruiva e veterinária não praticante. Só pra constar...]

    ResponderExcluir
  5. Oi Karina,
    Bom vê-la por aqui.
    :)
    O mar, mesmo em meditação, fica difícil acalmar, mas temos de ser diligentes e atentos, sempre!
    beijos saudosos

    ResponderExcluir

Deixe aqui a sua impressão

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...