Amor à primeira vista existe,
A correspondência é que não!
De dentro puxei um poema triste
E dele fiz uma bela canção.
Ouvi agrados que me deste
Na alegria daquela paixão.
Deixei-me crer inconteste.
Percebi tarde, era pura solidão.
Do amor que poderia cantar,
Do poema triste que virou melodia,
Não sobrou nada para consolar.
Chorava a paixão derretida de dia,
Enxugava as lágrimas com o penar.
Não sobrou nada, além desta triste poesia.
Amar só é bom quando é a dois!
ResponderExcluirAh, sobra sim... depois da onda pesada, vem a onda zen, como bem escreveu Seu Jorge. Mas durante um tempo a gente não vê nada além da dor, só que uma hora acalma mesmo quando o amor permanece.
ResponderExcluirBeijos
Cris 1 (hahaha-somos os cris[es]),
ResponderExcluirconcordo, se for um só, não é amor, é sofrimento, e dos mais fortes!
beijos
Cris 2,
ResponderExcluirConcordo também, a impermanência nos ajuda nisso. bom é ficar atento, respirar e esperar.
beijos
Acalma? Tanto tempo já passou... Tanto...
ResponderExcluirE continua mar revolto. E continua dor!
[Karina, ruiva e veterinária não praticante. Só pra constar...]
Oi Karina,
ResponderExcluirBom vê-la por aqui.
:)
O mar, mesmo em meditação, fica difícil acalmar, mas temos de ser diligentes e atentos, sempre!
beijos saudosos