Entre o dente e o lábio inferior,
Há a saliva vinda da parótida.
Misturada com as demais glândulas,
Forma-se o cuspe protetor.
O mesmo cuspe que demonstra desgosto,
Escárnio, repulsa, vergonha e horror,
É o mesmo que lubrifica partes do amor,
Carnal, vá lá, mas não sem pudor deposto.
Cuspa
Cuspa
Cuspa...
Cospe
Cospe
Cospe...
Agora engole o cuspe salivado
Escarrado da fétida palavra
No bruto rosto por ti untado
Glossite carniça a puta letra,
Engolfada úvula detido
Palato mole, sim, mole enfrenta.
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