terça-feira, 23 de novembro de 2010

Homo sapiens

Foi-te ignorante daquela cidade,
Retornou uma gorda de ideias obtusas
Para a verdade questionar.

Estúpida mordaça arregaçada da idade,
Mostra a saliva podre de escusas
Da realidade não questionar.

És burra, idiota, energúmena e acéfala.
Arranca logo estes olhos que não te servem,
Enfia uma faca neste peito sem graça.

E não é que a frívola sorte tola,
Carrega-te ao teu gato de desdém?!
Dois tolos a mosquear na desgraça.

Felizardos os que não vos acompanha
Nesta campanha azeda da realidade humana,
Que são, em fato, quase ninguém.

Pois a humanidade é o próprio espelho desta sanha.
Verdade absoluta não é realidade insana
Mas é ilusão de outrem.

Salvem o Homo sapiens da extinção!

4 comentários:

  1. Um poema de conteúdo extremo - incitante e instigante - que exige do leitor e convida ao sempre sadío exercício do pensamento . Parabéns !

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  2. Ivan, meu caro amigo,
    Sua sensibilidade me é muito gratificante, pois suas reflexões vão de encontro ao que quero transmitir com o poema.
    Muito obrigado
    Abração

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  3. E não vivemos todos numa grande ilusão? A dor vem quando acordamos.

    Beijos

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  4. Cris,
    A dor vem, como num REnascimento, né?!
    O negócio é que todos estão inertes, vivendo no mundo de "matrix" ou que o valha.

    brigado

    bjos

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