quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Visitas



Fotografia de Alex Melo, todos os direitos reservados



Quando tu vieste
Pensei que não fosses
Quando tu saíste
Pensei que não voltasses.

Se um dia me levares
Acorrentado ao meu banco
Não me tragas de volta

Se uma noite não me procuras
Deitado em sono profundo
Não me acordes e me deixes

De tudo que posso ter apreendido
É que não adianta não te querer
Tu vens quando bem quiseres
Fazes o que bem entenderes

E eu, uma marionete em suas mãos sem dedos.


6 comentários:

  1. Interpretei como a fiel descricao de que quando estamos apaixonados! hehehhee

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  2. Leleco,
    O barato da leitura é justamente isto, a interpretação do leitor, se é isto que compreendeste, então esta é a informação que vc registrou pra si, não necessariamente é o que eu, ao escrever, interpretei com a minhas inspiração ao escrever, entende? O texto quando lido, é vivo e ganha a sua forma distinta no leitor.
    Adoro muito tudo isso.
    beijão maninho
    e obrigado pela fotografia gentilmente cedida.

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  3. Cliquei em teu nome lá no Dogmas... Tenho esses repentes de ver aonde a poesia me levará...

    Teu poema me trouxe a ideia de estar de mãos elevadas e coração rendido ao amor, dizendo: Se tiver algo que ainda não tomou de mim, leve...pois a grande parte já roubada deve estar sentindo falta!

    Gostei daqui... e aguardo uma visitinha sua ao Luz!

    Abraço!

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  4. Pois eu acho que isso é ser refém, pois só o outro manda na vontade, ele usa e abusa (não no sentido negativo) e faz o que quer.

    Mas o amor tem dessas coisas, ele vem de não sei onde e se instala sem aviso e quando nos damos conta estamos nas nuvens mas acorrentados a alguém. ;)

    Beijos

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  5. Ana,
    Seja Bem-vinda e fique à vontade.
    Como escrevi ao Alex, meu irmão e responsável pela fotografia no poema, é um barato conhecer a interpretação a leitura de cada leitor, agradeço muito por expressar a sua. Com isso não afirmo nem afirmo que o Amor é o que inspirou a escrever este Poema.
    Fica aqui o suspense.
    :)
    bjo

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  6. Cris,
    minha querida, novamente o Amor. Pois!
    Adorei o comentário inicial de se ser refem. É por aí sim, algo mais encarcerado numa realidade que não se pode alterar, não você, compreende? Mas, enfim, digo, não é o Amor, mas relendo, pode ser sim o que me agradou perceber isto
    Muito obrigado
    beijos

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